terça-feira, 12 de julho de 2016

São João Gualberto 12/07     

João Gualberto nasceu no ano de 995 em Florença. Foi educado num dos castelos dos pais, nobres e cristãos. A mãe cuidou do ensino no seguimento de Cristo. O pai fez dos filhos perfeitos cavaleiros, hábeis nas palavras e nas armas, para administrar e defender o patrimônio e a honra da família.

Mas a harmonia acabou quando o primogênito da família foi assassinado. Buscando vingar o irmão, João Gualberto vivia a procura do homicida. Na sexta-feira Santa de 1028, ele o encontrou vagando solitário, numa das estradas desertas da cidade. João Gualberto empunhou imediatamente sua espada, mas o adversário, desarmado, abriu os braços e caiu de joelhos implorando perdão e clemência em nome de Jesus.

Tocado pelo clamor do assassino, jogou a espada, desceu do cavalo e abraçou fraternalmente o inimigo. No mesmo instante foi à igreja de São Miniato onde, aos pés do altar, ajoelhou-se diante do crucifixo de Jesus. Diz a tradição que a cruz do Cristo se inclinou sobre ele, em sinal de aprovação pelo seu ato.

João Gualberto tornou-se um humilde monge, exemplar na disciplina às Regras, no estudo, na oração, na penitência e na caridade. Por causa de divergências internas, João Gualberto resolveu fundar o próprio mosteiro, segundo as regras de São Bento.

Seguindo com rigor a disciplina e austeridade às regras da ordem, João Gualberto implantou um centro tão avançado e respeitado de estudos, que a própria Igreja enviava para lá seus padres e bispos para aprofundarem seus conhecimentos.

Morreu no dia 12 de julho de 1073, na Úmbria. São João Gualberto é o Santo Padroeiro da Guarda e Engenharia Florestal.  

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


Reflexão

"Quando quiserem eleger um abade, escolham entre os irmãos o mais humilde, o mais doce, o mais mortificado". Estas palavras de João Gualberto revelam seu espírito abnegado e dedicado aos mais fracos. Que Deus nos conceda a docilidade deste monge e nos inspire sempre boas ações, sobretudo a virtude do perdão.
    

Oração

Amado São João Gualberto, que soubestes perdoar ao assassino de vosso irmão, intercedei por nossa Igreja. Que a cada minuto de nossas vidas sejamos ajudados pela misericórdia divina e por vós, para que aprendamos também nós a graça do perdão. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
 
Fonte: A12.com

Liturgia Diária - Terça-Feira | 15ª Semana Comum | Cor Verde | ANO C

Primeira Leitura
(Is 7,1-9)      

Leitura do Livro do Profeta Isaías.
1No tempo de Acaz, filho de Joatão, filho de Ozias, rei de Judá, aconteceu que Rason, rei da Síria, e Faceia, filho de Romelias, rei de Israel, puseram-se em marcha para atacar Jerusalém, mas não conseguiram conquistá-la. 2Foi dada a notícia à casa de Davi: “Os homens da Síria estão acampados em Efraim”. Tremeu o coração do rei e de todo o povo, como as árvores da floresta diante do vento.
3Então disse o Senhor a Isaías: “Vai ao encontro de Acaz com teu filho Sear-Iasub (isto é, ‘um resto voltará’) até a ponta do canal, na piscina superior, na direção da estrada do Campo dos pisadores; 4e dirás ao rei: Procura estar calmo; não temas nem estremeça o teu coração por causa desses dois pedaços de tição fumegantes, diante da ira furiosa de Rason e da Síria, e do filho de Romelias, 5por terem a Síria, Efraim e o filho de Romelias conjurado contra ti, dizendo: 6‘Vamos atacar Judá, enchê-lo de medo e conquistá-lo para nós, e nomear novo rei, o filho de Tabeel’. 7Isto diz o Senhor Deus: ‘Este plano fracassará, nada disso se realizará! 8Que seja Damasco a capital da Síria e Rason o chefe de Damasco; dentro de sessenta e cinco anos deixará Efraim de ser povo; 9que seja a Samaria capital de Efraim e o filho de Romelias chefe de Efraim. De resto, se não confiardes, não podereis manter-vos firmes’.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus.
 

Salmo
(47)

— O Senhor estabelece sua cidade para sempre.
— O Senhor estabelece sua cidade para sempre.
— Grande é o Senhor e muito digno de louvores na cidade onde ele mora; seu Monte santo, esta colina encantadora é a alegria do universo.
— Monte Sião, no extremo norte situado, és a mansão do grande Rei! Deus revelou-se em suas fortes cidadelas um refúgio poderoso.
— Pois eis que os reis da terra se aliaram, e todos juntos avançaram; mal a viram, de pavor estremeceram, debandaram perturbados.
— Como as dores da mulher sofrendo parto, uma angústia os invadiu; semelhante ao vento leste impetuoso, que despedaça as naus de Társis.

EVANGELHO
(Mt 11,20-24)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor. 
 
Naquele tempo, 20Jesus começou a censurar as cidades onde fora realizada a maior parte de seus milagres, porque não se tinham convertido.
21“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós, tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza.
22Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós. 23E tu, Cafarnaum! Acaso serás erguida até o céu? Não! Serás jogada no inferno! Porque, se os milagres que foram realizados no meio de ti tivessem sido feitos em Sodoma, ela existiria até hoje! 24Eu, porém, vos digo: no dia do juízo, Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!”
 
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

NOTA DE PESAR

A equipe do PORTAL SURSUM CORDA se une e presta solidariedade aos familiares, amigos, conhecidos e as Irmãs da vida religiosa consagrada da IRMÃ ALCINDA, missionária de Jesus Crucificado. 

Que retornou a casa paterna nesta segunda feira dia 11 de julho de 2016. 


Agradecemos a Nosso Senhor pela seu testemunho de vida de amor, entrega e serviço à Igreja de Cristo e pela presença cativante que era no meio de nós.  


O velório acontece no Centro Petrônio Portela, localizado na Alameda Domingos Jorge Velho, bairro Poty Velho.

Sepultamento saindo do mesmo às 16:00h, rumo ao cemitério São Judas.



Dai-lhe Senhor o descanso eterno e brilhe para ela a vossa luz. 


Mãe das Dores e Senhora nossa Rogai por nós que recorremos a vós! 


Teresina 11 de julho do Ano Santo da Misericórdia do Senhor de 2016 


Cordialmente. 

Vocacionados: Marcos Victor e Matheus Nunes


Equipe do PORTAL SURSUM CORDA


sábado, 9 de julho de 2016

URGENTE: Profanação e sacrilégio na Igreja Sagrada Família - Arquidiocese de Teresina

Capela Sagrada Família, no bairro Itaperu, foi arrombada na madrugada desta quinta-feira (7). Segundo informações preliminares, o autor quebrou os vitrais das portas laterais e se cortou, seguiu deixando marcas de sangue e destruição. Nada foi levado do local.





FONTE: PASCOM - Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Bem-aventurados os misericordiosos - Hino JMJ - Cracóvia 2016

Levantarei meu olhar aos montes
De onde o auxílio virá
Deus é a força de quem tem fé
Misericórdia ele é

Quando erramos ele é por nós
Mostra-nos o colo do pai
Com seu sangue libertador
Livra do mal e da dor

Bem aventurados os misericordiosos
Porque eles
Alcançarão misericórdia

Sem seu perdão quando eu cair
Quem poderá me levantar?
Se deus perdoa quem somos nós
Para não perdoar?

Bem aventurados os misericordiosos
Porque eles
Alcançarão misericórdia

O sangue de cristo nos resgatou
Ele ressuscitou
Grite pro mundo inteiro ouvir
Jesus cristo é o senhor!

Bem aventurados os misericordiosos
Porque eles
Alcançarão misericórdia

Deixa o teu medo e tem fé
Um novo tempo virá
Cristo está vivo: vivo entre nós!
E um dia ele voltará!

Bem aventurados os misericordiosos
Porque eles
Alcançarão misericórdia

Hino Oficial do XVII Congresso Eucarístico Nacional

PADRE CARLOS AUGUSTO AZEVEDO DA SILVA
AUTOR DA LETRA DO HINO DO XVII CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL, ARQUIDIOCESE DE BELÉM DO PARÁ

REFRÃO: É BELÉM A CASA DO PÃO
É BRASIL TERRA DE SANTA CRUZ
NA AMAZÔNIA O BRASIL SE REÚNE
EUCARISTIA À MISSÃO NOS CONDUZ
A EUCARISTIA NOS REÚNE NESTA MESA
ELEVA A DEUS UM SACRIFÍCIO DE LOUVOR
É MISSÃO DE TODA A IGREJA
VIVER NO MUNDO A PARTILHA DO AMOR
O BRASIL EM BELÉM SE FAZ UM
NO ALTAR DO SENHOR, COMUNHÃO
CRISTO APONTA PARA A AMAZÔNIA
MISSIONÁRIA PARTILHANDO O PÃO
DE TODOS OS POVOS, TODA RAÇA E TODA LÍNGUA
DE TODAS AS TRIBOS E TODA A NAÇÃO
UNIDOS NA SANTA EUCARISTIA
SACRIFÍCIO DE LOUVOR E ADORAÇÃO
A FAMÍLIA, AS CRIANÇAS E OS JOVENS,
OS ENFERMOS E TUDO O QUE HÁ
ENCONTRAM NA EUCARISTIA
O ALIMENTO SALUTAR
A MISSÃO DA IGREJA TEM A SUA RAIZ
E ALCANÇA O SEU CUME NA CELEBRAÇÃO
A PALAVRA DE DEUS DIZ:
“E O RECONHECERAM AO PARTIR O PÃO”
O MISTÉRIO DA IGREJA REALIZA
TUDO É GRAÇA, RIQUEZA E DOM
E CONOSCO CAMINHA MARIA
A ESTRELA DA EVANGELIZAÇÃO
BENDITA ÉS, MARIA, MULHER DA EUCARISTIA
DA AMAZÔNIA, DE BELÉM, DE NAZARÉ
QUATRO SÉCULOS DE DEVOÇÃO
RIOS DE AMOR, ESPERANÇA E DE FÉ
TU QUE TRAZES CONTIGO TEU FILHO
EM TEUS BRAÇOS, NOSSO SALVADOR
ELE QUE NOS ACOLHE E OFERECE
O SACRIFÍCIO REDENTOR
REFRÃO: É BELÉM A CASA DO PÃO
É BRASIL TERRA DE SANTA CRUZ
NA AMAZÔNIA O BRASIL SE REÚNE
EUCARISTIA À MISSÃO NOS CONDUZ

Breves Considerações sobre a Stª Missa Versus Deum

Primeira questão:
Na Missa em Versus Deum, sacerdote e fiéis ficam a Missa inteira voltados para a mesma direção?
Não.
E esta falta de entendimento a respeito de uma questão bem prática creio que pode gerar resistência para a idéia de celebrar em Versus Deum.
Muitos estranham o Versus Deum porque partem do pressuposto equivocado de que a Santa Missa é para os fiéis. Ora, partindo-se do pressuposto de que a Santa Missa NÃO é para os fiéis e sim pra Deus, nada mais natural do que o sacerdote voltar-se pra Deus nos momentos que se dirige à Deus, e voltar-se para o povo nos momentos que se dirigir ao povo (isso acontece na saudação inicial, ao dizer “Oremos”, na Liturgia da Palavra, nas partes dialogadas como “Dominus Vobiscum” – “O Senhor esteja convosco” -, na apresentação do Corpo de Deus antes da Comunhão, na Benção Final e Despedida.
Ou seja: na Missa em Versus Deum, nos momentos em que o sacerdote se dirige para Deus, ele se volta para Deus; nos momentos em que o sacerdote fala para o povo, ele se volta para o povo.
Nada mais natural, não?
Segunda questão:
A Instrução Geral do Missal Romano orienta que a Missa, na forma do Rito Romano aprovada pelo Papa Paulo, seja em Versus Populum?
Não.
Segundo a explicação do próprio Papa, o que ela orienta é que, ***se possível***, o altar seja construído afastado da parede, para ***possibilitar*** a celebração em Versus Populum; mas não somente para isso, mas para que o altar possa ser mais facilmente circundado, podendo ser incensado por todos os lados.
A este respeito, citamos a explicação do próprio Papa (Cardeal Joseph Ratzinger, A introdução
do decano do Sacro Colégio ao livro de Uwe Michael Lang, in 30 Dias, disponível
em http://www.30giorni.it/br/articolo.asp?id=3510 ):
“Sobre a orientação do altar para o povo, não há sequer uma palavra no texto conciliar. Ela é mencionada em instruções pós-conciliares. A mais importante delas é a Institutio generalis Missalis Romani, a Introdução Geral ao novo Missal Romano, de 1969, onde, no número 262, se lê: “O altar maior deve ser construído separado da parede, de modo a que se possa facilmente andar ao seu redor e celebrar, nele, olhando na direção do povo [versus populum]”. A introdução à nova edição do Missal Romano, de 2002, retomou esse texto à letra, mas, no final, acrescentou o seguinte: “Isso é desejável sempre que possível”. Esse acréscimo foi lido por muitos como um enrijecimento do texto de 1969, no sentido de que agora haveria uma obrigação geral de construir – “sempre que possível” – os altares voltados para o povo. Essa interpretação, porém, já havia sido repelida pela Congregação para o Culto Divino, que tem competência sobre aquestão, em 25 de setembro de 2000, quando explicou que a palavra “expedit” [é desejável] não exprime uma obrigação.”
Na própria Capela Privada do Papa, o altar é junto a parede, e nela o Papa tem o costuma de celebrar em Versus Deum.Dizem alguns teólogos modernistas que a Liturgia, durante séculos, teve “erroneamente”, como centro, a Presença Eucarística de Nosso Senhor (!). Tais modernistas compreendem bem o valor dos símbolos para o ser humano, e para que suas novas concepções litúrgicas sejam aos poucos assimiladas, fazem questão de desprezar os sinais externos da Liturgia que apontam para sua verdadeira essência e para a adoração de Nosso Senhor na Hóstia Consagrada:
– o dobrar os joelhos para adorar
– as paramentações completas do sacerdote que celebra
– o altar esplendoroso, ornamentado com castiçais e arranjos de flores
– o uso frequente do incenso
– o valor do latim como língua sagrada
– a Santa Missa celebrada em Versus Deum (“Voltado para Deus”, com sacerdote e povo voltados para a mesma direção, como o Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, recomenda que se faça no seu livro “Introdução ao Espírito da Liturgia”)
…e assim por diante.
É preciso perceber esta movimentação modernista e revolucionária que existe hoje, para nos posicionarmos.
Uma última questão: O que fazer quando, por razões diversas (sejam físicas, pastorais…) é impossível celebrar em Versus Deum?
Na celebração em Versus Deum, que é a forma tradicional de celebrar e a forma como o Papa recomendou no seu livro “Introdução ao Espírito da Liturgia”, o costume é colocar ocrucifixo no centro, acima do altar, em cima do Sacrário ou na parede, fazendo com que seja ponto de referência. Se a celebração for “Versus Populum” (com o sacerdote voltado para o povo), o Papa, no mesmo livro “Introdução ao Espírito da Liturgia”, dá a seguinte orientação a respeito da cruz:
“Ela deveria se encontrar-se no meio do altar, sendo o ponto de vista comum para o sacerdote e para a comunidade orante.”
E completa, expondo o problema de se colocar a cruz na parte lateral do altar ou ao lado dele, ao invés de colocar no centro, nas Missas em Versus Populum:
“Considero as inovações mais absurdas das últimas décadas aquelas que põe de lado a cruz, a fim de libertar a vista dos fiéis para o sacerdote. Será que a cruz incomoda a Eucaristia? Será que o sacerdote é mais importante que o Senhor? Este erro deveria ser corrigido o mais depressa possível , não sendo precisoas para isso nenhumas reconstruções. O Senhor é o ponto de referência.”
Este modelo de ornamentação de altar para as Missas celebradas em Versus Populum, com a cruz no centro e os castiçais dos lados dela, quem é a forma como o Papa normalmente celebra em Roma, se convencionou chamar de “arranjo beneditino”. A cruz, evidentemente, é voltada para o sacerdote, que é quem celebra o Santo Sacrifício da Missa.
Também Dom Guido Marini, Cerimoniário do Papa, na mesma conferência que citamos acim,a concorda, dizendo:
“Que não se diga, portanto, que a imagem de nosso Senhor crucificado obstrui a visão que os fiéis têm do sacerdote, porque eles não estão ali para olhar para o celebrante naquele ponto da liturgia! Eles estão ali para voltar seus olhares para o Senhor! Da mesma maneira, o presidente da celebração também deve ser capaz de se voltar na direção do Senhor. O crucifixo não obstrui nossa visão; em vez disso ele expande nosso horizonte para ver o mundo de Deus; o crucifixo nos leva a meditar no mistério; nos introduz no céu de onde vem a única luz capaz de dar sentido à vida nesta terra. Nossa visão, na verdade, estaria cega e obstruída se nossos olhos permanecessem fixos naquelas coisas que mostram apenas o homem e suas obras.”
Um problema pastoral que ainda se cria é: nesse caso, com a cruz voltada para o sacerdote, o povo não terá a sua disposição um crucifixo para voltar o seu olhar durante a Missa?
Penso que a solução para Missas em Versus Populum seja haver dois crucifixos: um no altar ou junto dele, voltado para o sacerdote, e outro voltado para os fiéis (seja ou lado do altar ou na abside, neste caso, na parede do fundo ou mesmo em cima do Sacrário, se este estiver no centro).
A desvantagem é que neste caso haverá dois Crucifixos, o que é desnecessário perante as normas litúrgicas, e penso que enfraquece o simbolismo de Nosso Senhor ser um só. Mas são os prejuízos do Versus Populum.
A Instrução Geral do Missal Romano (n. 122) afirma:
“A cruz adornada com a imagem de Cristo crucificado e levada na procissão pode colocar-se junto do altar, para se tornar a cruz do altar, que deve ser apenas uma, ou então seja guardada”.
Penso, porém, que NÃO se trata de desobediência litúrgica se um dos crucifixos (o do sacerdote) estiver sobre o altar ou bem próximo a ele, e o outro crucifixo (o dos fiéis) estiver mais afastado do altar (na parede do fundo, por exemplo). Neste caso, consideramos “cruz do altar” apenas a do sacerdote.
Como testemunho pessoal, posso dizer que tenho a graça de participar, muitas vezes, da Missa em Versus Deum.
E já participei da Missa em Versus Deum tanto em latim como em vernáculo (português) – pois o Versus Deum independe da língua utiliza na celebração; tanto na forma do Rito Romano aprovada pelo Papa Paulo VI, como também na forma tradicional (Tridentina).
As primeiras que participei dessas celebrações foram muito emocionantes para mim, e participar delas me faz compreender MUITO melhor: o valor do Santo Sacrifício da Missa; PARA
QUEM é celebrada a Santa Missa (para Deus, embora nós nos beneficiemos de seus frutos, como já comentamos); em última instância, me fizeram compreender melhor o infinito amor de Nosso
Senhor Jesus Cristo e o amor da Santíssima Trindade, que atinge o seu ápice na Santa Missa.

Papa Bento XVI celebrando em “Versus Deum”, no dia 15 de Abril de 2010

Papa Bento XVI celebrando em “Versus Populum”, com o “Arranjo Beneditino”,
sem se importar em a cruz atrapalhar a visão dos fiéis.
“Será que a cruz incomoda a Eucaristia?”, pergunta o Papa…

FONTE: Salvem a Liturgia

Prefeito de liturgia do Vaticano exorta sacerdotes a celebrar a Missa ad Orientem

“Desejo recordar que a celebração versus orientem está autorizada pelas rubricas, que especificam os tempos em que o celebrante deve voltar-se para o povo. Portanto, não é necessário ter uma autorização especial para celebrar voltado para o Senhor”

Cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, rejeitou o argumento de que os sacerdotes que celebram a Missa voltados para o Oriente estão de costas para os fiéis “ou contra eles.” Em vez disso, disse, todos estão “voltados na mesma direção: para o Senhor que vem”. (CNS)
Sensus fidei: Em uma entrevista exclusiva para a revista católica francesa Famille Chrétienne, o chefe da liturgia do Vaticano convidou os sacerdotes a celebrar a Missa voltados para o Oriente, ou versus Deum.
O Cardeal Robert Sarah disse que o Vaticano II não exige que os sacerdotes celebrem a Missa voltados para o povo. Esta forma de celebrar a missa, disse, era “uma possibilidade, mas não uma obrigação.” Os leitores e os ouvintes devem olhar um para o outro durante a Liturgia da Palavra, disse ele.
“Mas assim que chegamos ao momento em que se volta para Deus — a partir do ofertório em diante — é essencial que o sacerdote e os fiéis olhem juntos para o Oriente. Isso corresponde exatamente ao que queriam os padres do conciliares.”
O Cardeal Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, rejeitou o argumento de que os sacerdotes que celebram a Missa voltados para o Oriente estão de costas para os fiéis “ou contra eles.” Em vez disso, disse, todos estão “voltados na mesma direção: para o Senhor que vem”.
“É legítimo e a letra e o espírito do Concílio são respeitados”, disse ele. “Como prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, desejo recordar que a celebração versus orientem está autorizada pelas rubricas, que especificam os tempos em que o celebrante deve voltar-se para o povo. Portanto, não é necessário ter uma autorização especial para celebrar voltado para o Senhor”.
As declarações do Cardeal Sarah ecoaram de um artigo que escreveu há um ano paraL’Osservatore Romano, em que disse que era “inteiramente apropriado, durante o rito penitencial, o canto do Gloria, as orações e a oração eucarística, que todos, sacerdote e fiéis, voltem-se juntos para o Oriente, com o fim de expressar a sua intenção de participar nos trabalhos de culto e da redenção realizada por Cristo “.
O cardeal acrescentou no artigo que a Missa voltada para o Oriente poderia ser “implementada nas catedrais, onde a vida litúrgica deve ser exemplar”.
Nota
No dia 12 de junho de 2015, em L’Osservatore Romano, o Prefeito da Congregação para o Culto Divino publicou um documento poderoso sobre o tema em questão. A leitura em português [não oficial] desse documento pode ser lida em Fratres in Unum — A ação silenciosa do coração.